VW Santana

Começou a ser produzido no Brasil em 1984 e saiu de linha em 2006. São mais de vinte anos de produção e de sucesso deste carro que era sinônimo de conforto e luxo. No seu lançamento tinha como seus principais concorrentes os nossos grandes conhecidos: Chevrolet Monza e o Ford Del Rey. No seu lançamento era disponibilizado nas versões CS (conforto Prata), CG (conforto Ouro) e CD (conforto diamante), sendo a CS a versão mais simples, a CG uma versão intermediária e a CD a versão de luxo (versão que vinha com toca-fitas, ar-condicionado, direção hidráulica, câmbio automático, vidros e travas elétricos e um acabamento diferenciado).

Uma característica marcante deste carro sempre foi a traseira alta e o capô relativamente baixo e alongado. Teve seu modelo wagon (denominado Santana Quantum, que depois seria chamado apenas de Quantum). O Santana começou a ser produzido em 1985, ou seja, após um ano do lançamento do modelo sedan.


Um fato que deve chamar a atenção de muita gente foi o lançamento do Ford Versailles (em 1992) e de sua wagon Royale, afinal de contas parece um "clone" do Santana e do Quantum. Mas o que aconteceu? A resposta é simples, a proximidade de modelos foi mais um acordo entre Volkswagen e Ford para reduzir custos e conquistar novos mercados (a conhecida Autolatina, que foi dissolvida anos mais tarde), permitindo que fosse construido um carro semelhante (coisa que aconteceu também entre o Volkswagen Apolo e o Ford Verona).


Em relação a motorização, o Santana utilizou motores 1.8 e 2.0 e chamamos a atenção para a utilização dos motores AP ( alta performance) em modelos a partir de 1986.

O Santana passou praticamente por três reestilizações, sendo uma mais radical, que ocorreu em 1991. A seguir trataremos de cada uma delas. Em 1984 era lançado no Brasil o Santana, carro que viria a ser um grande sucesso e era sinônimo de conforto e robustez. Em 1987 tiveram pequenas modificações estéticas. Neste ano já era usado o motor AP e existiram modificações nos pára-choques e nos faróis (observe a posição da sinaleiras e dos faróis de neblina (que agora ficam colados a grade). Em 1988 foi laçado o motor 2.0 (chamado de Santana 2000), visando a competição com o monza 2.0. Em 1991 ocorreu uma grande reestilização para o Santana Sedan e em 1992 para o Quantum. Esta foi a maior mudança no Santana, onde frente e traseira foram totalmente modificadas. Em 1999 ocorreram mudanças no grade, no pára-choques e nos fárois. Estas foram as últimas mudanças relevantes antes deste carro sair de linha.

Fonte: http://saiudelinha.com.br/2008/08/santana.html